sexta-feira, 27 de abril de 2012

Morgana fala...

Em vida, chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. O mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que cristo predomina. Nada tenho contra o Cristo, apenas contra os seus sacerdotes, que chama a Grande Deusa de demônio e negam o seu poder no mundo. Alegam que, no máximo, esse seu poder foi o de Satã.

Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré – que realmente foi poderosa, ao seu modo –, que, dizem, foi sempre virgem. Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade?
E agora que este mundo está mudado e Arthur – meu irmão, meu amante, rei que foi e rei que será – está morto (o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso contar as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por toda parte os seus santos e lendas.

Pois, como disse, o próprio mundo mudou.
Houve tempo em que um viajante se tivesse disposição e conhecesse apenas uns poucos segredos, poderia levar sua barca para fora, penetrar no mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos monges, mas à ilha sagrada de Avalon: isso porque, em tal época, os portões entre os mundos vagavam nas brumas, e estavam abertos, um após o outro, ao capricho e desejo dos viajantes. Esse é o grande segredo, conhecido de todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o mundo que nos cerca, novo a cada dia.


E agora os padres, acreditando que isso interfere no poder do seu Deus, que criou o mundo de uma vez por todas, para ser imutável, fecharam os portões (que nunca foram portões, exceto na mente dos homens), e os caminhos só levam à ilha dos padres, que eles protegeram com o som dos sinos de suas igrejas, afastando todos os pensamentos de um outro mundo que viva nas trevas. Na verdade, dizem eles, se aquele mundo algum dia existiu, era propriedade de Satã, e a porta do inferno, se não o próprio inferno.

Não sei o que o Deus deles pode ter criado ou não. Apesar das historias contadas, nunca soube muito sobre seus padres e jamais usei o negro de uma de suas monjas-escravas. Se os cortesãos de Arthur em Camelot fizeram de mim este juízo, quando fui lá (pois sempre usei as roupas negras da Grande Mãe em seu disfarce de maga), não os desiludi.

E na verdade, ao final do reinado de Arthur, teria sido perigoso agir assim, e inclinei a cabeça à conveniência, como nunca teria feito a minha grande Senhora, Viviane, Senhora do Lago, que depois de mim foi a maior amiga de Arthur, para se transformar mais tarde em sua maior inimiga, também depois de mim.

A luta, porém, terminou. Pude finalmente saudar Arthur, em sua agonia, não como meu inimigo e o inimigo de minha Deusa, mas apenas como meu irmão, e como um homem que ia morrer e precisava da ajuda da mãe, para a qual todos os homens finalmente se voltam. Até mesmo os sacerdotes sabem disso, com sua Maria sempre-virgem em seu manto azul, pois ela, na hora da morte, também se transforma na Mãe do Mundo.

E assim, Arthur jazia enfim com a cabeça em meu colo, vendo-me não como irmã, amante ou inimiga, mas apenas como maga, sacerdotisa, Senhora do Lago; descansou, portanto no peito da Grande Mãe, de onde nasceu, e para quem, como todos os homens, tem a finalidade de voltar.

E talvez – enquanto eu guiava a barca que o levava, desta vez não para a ilha dos padres, mas para a verdadeira ilha sagrada no mundo das trevas que fica além do nosso, para a ilha de Avalon, aonde, agora, poucos, além de mim, poderiam ir – ele estivesse arrependido da inimizade surgida entre nós.(...)

A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon: o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e, talvez, no fim, chegaremos ou à sagrada ilha da eternidade, ou aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e Inferno e danação...

Mas talvez eu seja injusta com eles. Até mesmo a Senhora do Lago, que odiava a batina do padre tanto quanto teria odiado a serpente venenosa, e com boas razões, censurou-me certa vez por falar mal do deus deles.


“Todos os deuses são um deus”, disse ela, então como já dissera muitas vezes antes, e como eu repeti para as minhas noviças inúmeras vezes, e como toda sacerdotisa, depois de mim, há de dizer novamente, “e todas as deusas são uma deusa, e há apenas um iniciador. E cada homem a sua verdade, e Deus com ela”.

Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury, a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão.
Mas esta é a minha verdade; eu, que sou Morgana, conto-vos estas coisas, Morgana que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a Fada.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Meditação de União aos Elementos

Olá a todos, essa é minha primeira postagem e estou muito honrada em participar desse blog!
Essa meditação me foi passada pelas minhas bruxas ancestrais.
Vá até uma praça ou parque, acenda uma vela amarela ao Sul, um incenso de canela ao leste, um cristal ao norte e um pouco de água com uma pitada de sal ao oeste e deite-se no chão (pode usar um tecido por baixo, para não se sujar) no meio, com a cabeça voltada para o sul.Respire calmamente, enchendo seu corpo com o ar, lentamente sentindo o desanimo sair qdo expira e repita várias vezes, relaxe, ouça o vento, você agora é o ar, agradeça ao elemento que te renova, que alimenta suas células e seu cérebro.Sinta sua energia unindo-se a energia do tecido à volta do seu corpo, da grama abaixo de vc, da terra abaixo da grama, das raízes, das pedras, vá aprofundando-se sentindo a sua união com a Terra, você agora é terra, agradeça ao elemento por sua acolhida, pelo alimento e pela moradaAprofunde-se mais, encontre a água, nade nos leçois freáticos, com a água mais pura e cristalina, agora, você é água, agradeça ao elemento da vida, que mata a sede e nos guia.Desça ainda mais, ouça e sinta o pulsar do coração da Mãe, unido com o seu coração, batendo no mesmo ritmo, pois vcs são apenas uma, vc é a Terra e a Terra é você, sinta o calor do magma, a fonte vital de vida de Gaia, agora você é o fogo, agradeça ao elemento que transforma, nade no magma, renove suas energias, você é o coração da Mãe agora, sinta sua força renovando-se.Volte lentamente, agradecendo a Gaia, sinta as transformações no seu espírito.Assim que puder, dance e cante para Gaia, não se esqueça do pulsar do coração Dela, pois ele é uno com o pulsar do seu coração.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Sobre magia das velas e Deuses


Cada instrumento é visto de uma forma diferente conforme o ramo de Bruxaria. E nem todos os ramos utilizam os mesmos instrumentos. Alguns ramos de Bruxaria não usam velas, acendem fogueiras, tochas, etc, mas nada de velas. Depende do que você segue. Falarei conforme a visão de uma parte dos ramos que utilizam velas.

As velas estão presentes no ritual para representar o elemento fogo, portanto, qualquer outra coisa que represente o elemento fogo poderia substituir a vela sem problema algum. A vela tem a vantagem de podermos entalhar símbolos sobre ela antes de acende-la; além disso, conforme a cor haverá um significado a mais; mas pode ser substituída; depende apenas do que a substituição implicará em sua mentalização ou dos demais integrantes do grupo, e também depende de sua Tradição. Mas para substituir por outra coisa que represente o fogo, tem que ser algo que não apenas represente, mas manifeste o fogo (fogueira, tocha, lampião, etc). Isso porque há uma função a mais:

O elemento fogo representa e possibilita a manifestação de uma força espiritual neste plano, neste mundo. Por isso é que velas são importantes para os espíritos. E quanto mais fortes forem as entidades espirituais, mais útil será o fogo para elas, pois as entidades mais fortes podem facilmente manifestar-se e residir momentaneamente no fogo. Nesse caso, não estou falando de espíritos de humanos desencarnados, estou falando de Deuses ou seres próximos a Deuses (inclusive, dependendo da Tradição, se há crenças judaico-cristãs misturadas, anjos ou demônios). Mas mesmo para os espíritos que não serão fortes o bastante para manifestar-se no fogo, esse elemento será útil. O fogo auxilia o espírito, serve como guia. Ele não é para satisfazer necessidades humanas de espíritos presos a tais vícios, ele é para auxiliar a manifestação.

Isso ocorre, segundo o entendimento de alguns, porque as forças espirituais são constituídas de formas de energias, e o fogo é também uma forma de energia, a qual fica entre o espiritual e o material (é plasma), portanto, permite a passagem do espiritual para o material. Serve como guia para alguns (os quais não conseguirão se manifestar nesse plano por serem fracos para isso, apenas ficarão próximos a esse plano) e como canal, meio, veículo, para outros (os quais são mais fortes e surgirão nesse plano). Para os espíritos mais fracos, o que resta é a incorporação. Para os espíritos mais fortes, é possível a manifestação, através do fogo, de energias eletromagnéticas, etc. Enfim, assim sendo, se a vela é adequadamente consagrada, é um instrumento útil para que a força espiritual manifeste-se e resida momentaneamente junto de quem está operando o ritual.

Em relação a "macumba" > Macumba é o nome de um instrumento musical de percussão. E esse instrumento é utilizado em religiões afro-brasileiras. Não interessa para a Bruxaria, a qual é de origem indo-européia. E mesmo entre os que seguem religiões afro-brasileiras, o uso desse termo para nomear a religiosidade é considerado ofensivo.

 FONTE: OWNER GROUP

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Chave

A chave é um mecanismo de poder abrir e fechar, e denota liberação, conhecimento, mistério e iniciação. Ela simboliza oportunidade, acesso, controle, segredos e responsabilidades. Preste atenção pois você pode estar trancando seus próprios sentimentos e emoções interiores.
Chaves prateadas normalmente se referem a um poder temporal, com o poder de desligar; enquanto  uma chave Dourada se refere a um poder espiritual, com o poder de ligar. Seu uso depende da necessidade de cada um. Pode ser direcionada para um processo de desligamento de uma pessoa ou situação, de uma antiga forma de vida, de antigas posturas e pensamentos, mas também é empregada quando se deseja encontrar novas opções, iniciar relacionamentos novos, começar um novo emprego, iniciar nova vida.
No Cristianismo, ela é o emblema de São Pedro como o guardião da Porta do Paraíso, e a chave pode tanto confinar quando libertar. Ainda estão embutidos em seu significado, a discrição e elementos de segredo. Alguns dos significados Cristãos: a chave do Paraíso, o poder de absolver pecados, sinal de fidelidade, fé. Quando em par com uma pomba, é o espírito abrindo os portões do Paraíso; tem ainda o sentido fálico quando ela é inserida em uma fechadura. Possui também analogia com os poderes iniciáticos. O iniciado é o possuidor da chave, o conhecedor dos segredos e o único capaz de ter a chave para que possa abrir as portas que dão acesso aos mistérios da iniciação.
Essa peça tão comum no dia a dia de todos nós representa o poder de abrir ou fechar possibilidades. Acredita-se que uma chave de ouro tenha o poder de ligar e a chave de prata desligar. Seu uso depende da necessidade de cada um. Pode ser direcionada para um processo de desligamento de uma pessoa ou situação, de uma antiga forma de vida, de antigas posturas e pensamentos, mas também é empregada quando se deseja encontrar novas opções, iniciar relacionamentos novos, começar um novo emprego, iniciar nova vida. Ela também anuncia um período de reconciliação e estabilidade.
O ruído de um molho de chaves indica que você está tendo a atitude correta na vida. Você está indo na direção certa e fazendo as perguntas certas ao longo do processo. É também um sinal de ação decisiva.
Sonhar com chaves simboliza o desejo de encontrar uma forma para abrir, de sair, de achar soluções para os problemas. Se você encontrar chaves em seus sonhos, revelar que você vai se deparar com as respostas que você estava esperando.
Se você perde uma chave, é indício de que as portas estão se fechando para você; simboliza seu medo de perder sua posição ou status na vida. Você pode não está dando tudo de você, evitando compromissos e responsabilidades.Você pode estar perdendo o controle de você mesmo(a) e se afastando de seus objetivos. Ainda, o sonho pode lhe estar lhe dizendo de chances inesperadas e aventuras desagradáveis.
Entregar uma chave simboliza entregar o controle de alguma situação ou responsabilidade.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Feliz Samhain, Feliz Ano Novo!

QUANDO OS VÉUS SE ESGARÇARAM  

E naquela que era a manhã entre os tempos, Ela sorriu vagarosamente.
Ela já havia feito tudo isso muitas vezes e agora era hora de
recomeçar. Era assim que Ela se sentia a cada giro da Roda, que,
inexorável, prosseguia em sua dança infinita e indiferente a todos.
Ela se debruçou no parapeito da janela e enxergou ao longe a poeira de um tropel
de cavalos. Ah, novidades, já não era sem tempo!
Arrumou caprichosamente os bastos cabelos loiros, que já se
entremeavam de branco, o que os fazia brilhar ainda mais. Ela olhou
suas mãos, as manchas da idade surgindo, as veias azulando e contando
no tempo as marchas de suas muitas vidas.
" - E qual mulher não as tem – tanto as manchas, quanto as muitas
vidas?"

Esse pensamento a fez sorrir, em amor e sabedoria, era isso o segredo
de todos os ciclos: aprender as lições, mesmo as mais amargas, com
alegria e uma certa sisudez, um misto de fingida indiferença, um
toque de cinismo, que vê o efêmero se apagar com humor ao invés de
gemidos.

Ela correu pelas escadas, esquecendo que já não era jovem. Correu ao
encontro daquela que descia de seu cavalo branco e
magnífico: "Saudações minha Mãe!" disse a pequena preciosa que
galopara tanto tempo que as faces mostravam o cansaço acumulado. O
rosado de sua tez fazia lembrar as rosas de Litha, enquanto o
castanho dourado de seus olhos trazia as lembranças das folhas de
Mabon.

"Mãe, onde Ele está?" – ela olhava em volta, impaciente e temerosa de
que tivesse chegado muito tarde.

Ela sorriu, mas era um sorriso triste. "Venha criança." E a Senhora a
conduziu a um pátio interno onde a luz filtrada pela tarde que caia
sabia doce, e canções de pássaros e aromas mil lembravam a distante
primavera. Como aquele nicho de calor e aconchego podia existir e
preservar, milagrosamente, os tempos de calor, ninguém poderia
explicar. Só a Senhora e seu poder de Mistério e preservação poderiam
consegui-lo, mas havia um limite para tudo.

Se se olhassem bem as
rosas, se perceberiam as folhas já corroídas pelo vento gelado, os
pássaros migravam a cada dia para lugares mais quentes, os animais
fugiam para começar a hibernar, tudo falava da morte do Sol.

Mas nada poderia falar mais sobre a morte do Sol do que vê-Lo,
agonizante. Embora pálido, Ele não parecia sofrer. Se entregara
sabiamente a seu próprio destino e um brilho de ânimo passou como um
lampejo por seus olhos: "Olá, minha Criança adorada! Olá, Filha do
Sol!" Ele estendeu a mão em uma carícia suave e a jovem conheceu
todo o amor que o Pai nutria por Ela.

Ele começou: "Minha filha, esta é uma despedida, e embora nunca deixe
de ser difícil, nem de ser triste, eu digo – alegre-se, pois é tempo
de comemorar a Vida que é sempre a mesma, a alegria que nunca se
esvai e que me acompanha até mesmo na volta ao ventre Dela." Ele
estendeu a mão para o ventre grávido da Senhora e o acariciou também.

"Quando amanhã as flautas tocarem seus lamentos e minha alma subir
acompanhando o vôo do primeiro pássaro que a pegar, quando ele deixá-
la cair na terra, como semente, eu brotarei. E serei de novo o Jovem
Que Espalha o Pólen, O Homem Verde, aquele que é o Senhor de todas as
coisas que crescem. E correrei novamente na Grande Caçada com os
gamos, como está escrito no ciclo de todos os tempos, onde o Universo
não acaba e a alma de tudo o que há se cria e recria a cada centelha
de tempo."

Ela só pensou, não formulou a pergunta. Pensava ;"Pai, que
inutilidade! Tudo nasce,cresce, morre, a despedida é tão triste e
tudo volta. Será que isso nunca termina, vc não contesta isso? Vc não
deseja que acabe?"

Mas Ele, já tão perto do desfazimento do Grande Útero Dela, ouviu
cada pensamento e respondeu, suave como o acariciar de uma pluma. "Ah
filha, a cada ciclo, é Ela que manda " e apontou a Mãe. A menina
voltou os olhos para Ela por um momento em fúria muda. Ela, que já
conhecia aquela reação, sorriu, docemente.

Estendeu as mãos para a
filha, que se aninhou e disse: "Pequena criança, a lição dos ciclos
é, em verdade, a única lição da natureza. Nela residem o milagre da
multiplicação, a benção do crescimento, as colheitas de tudo, o
frutificar constante e a foice que nunca cessa. Inútil? Mas, meu
amor, tudo o que eu faço é por Você!"

A jovem voltou para Ela seus olhos espantados:
" Como assim, vc precisa matá-lo por mim???"

A Senhora prosseguiu:
" Sim, pois quando vc me pede Luz, eu tenho que produzi-la de um
parto de estrelas – e isso explode mundos. Quando vc me pede pão, é o
corpo Dele que eu ceifo para servir à sua mesa. Quando vc me pede
água, são minhas entranhas que abro em farto oferecimento que te
nutre. A Vida se alimenta da Vida, esta é a singela lição dos ciclos:
para que a Roda gire é preciso ceifar, para que a Vida continue, é
preciso morrer. Para que as coisas mudem é preciso deixar ir."

E Ela ergueu sua foice de prata, brilhante à luz da Lua que já se
erguia. Tocou levemente a fronte do moribundo, que, em instantes,
sorria, já no fundo do aconchegante ventre Dela.

A Jovem piscava, olhando o corpo que brilhava na cor do Sol poente e
se desfazia em líquido dourado, que alimentava a Terra.

E a Senhora disse: "Hoje sorria e celebre, hoje cante e rememore, o
Pai Caçador se foi e está voltando". Pegou a mão Dela e encostou no
ventre grávido. Sinta minha Filha, a Vida Dele em minhas entranhas."

Nesse exato instante, a menina se contorceu de dor e o sangue
escorreu abundante por suas coxas e pernas e alimentou a terra. E Ela
conheceu sua primeira lua de sangue nesse exato instante. A Senhora
sorriu e a fez ver que a celebração tinha que ser ainda maior: eram
agora irmãs em tudo.

E as duas, abraçadas, deixaram o jardim, onde os primeiros flocos de
neve caíam e , manchados com o sangue vertido pela Donzela,
alimentaram as macieiras.

Este é o Dia de Samhain, dia em que as maçãs tem sabor de saudade e
de futuro, dia em que a Mãe, que já é a Velha, consola a Donzela, que
é Ela mesma.

E Elas, Aquelas Cujo Nome Não Pode Ser Dito, unidas pelo amor
profundo ao Pai que se foi e retornará Menino de novo, continuam
juntas, descansando no escuro, até o amanhecer de um novo tempo do
Sol.

( Mavesper Cy Ceridwen, Samhain, 2002 – 3º RDEA)

ORAÇÃO À SENHORA DO SAMHAIN

Senhora,
Faze da minha Vida um hino a Ti
Que minha voz cante tuas canções,
Que meus dedos descrevam tuas maravilhas,
Que minha mente consiga receber e traduzir tuas palavras.

Ah, Mãe, a terra é tua, como eu sou tua.
Ah, Mãe, a terra é minha, como és minha.

Senhora de Tudo o que existe,
Senhora de Tudo o que há
Me ensina a lição mais simples:
Que por ti eu sempre saiba sonhar,
Que por ti eu aprenda a brilhar!

E no pó colorido das estrelas de teu manto,
Sorrias em cada lágrima, em cada pranto.
E na centelha de vida que se esvai,
Sejas sempre amada e nos amai.

(Mavesper Cy Ceridwen, Samhain, 2002 – 3º RDEA)

domingo, 30 de outubro de 2011

Sobre Divindades Romanas

Divindades



Além destas divindades (e de outras) os Romanos veneravam os deuses Lares e Penates, que protegiam a casa e as propriedades, os Manes espíritos dos antepassados e Vesta deusa do fogo doméstico. Eram também adorados deuses relacionados com as forças da Natureza, como Júpiter (deus dos céus e das tempestades) e Ceres (deusa das colheitas). Assim podemos concluir que a religião Romana estava ligada à vida familiar e ao culto dos antepassados. À medida que Roma se expandiu e contactou com outros povos, foram sendo assimilados deuses «estrangeiros». O panteão Romano foi assim aumentando. A principal influencia religiosa recebida pelos Romanos veio dos Gregos. Muitos dos deuses venerados na Grécia passaram a ser adorados por todo o Império, embora com outros nomes. Aqui está uma pequena lista:

Deuses Gregos...........Deuses Romanos


Atribuições:


                          Zeus..............................Júpiter - Céu; tempestades
                          Hera...............................Juno – Casamento
                          Poseídon........................Neptuno – Mar
                          Deméter.........................Ceres – Colheitas
                          Hades.............................Plutão – Infernos
                          Atena..............................Minerva – Sabedoria
                          Apolo..............................Apolo - Sol; artes
                          Artemisa........................Diana - Lua; caça
                          Afrodite...........................Vénus - Amor; beleza
                          Ares................................Marte – Guerra
                          Hefesto...........................Vulcano – Artesanato
                          Hermes...........................Mercúrio – Comércio
                          Héstia..............................Vesta – Fogo sagrado e doméstico

  Os crentes Romanos encaravam a religião de um ponto de vista utilitário: fazia ofertas e sacrifícios aos deuses a troco de protecção e favores. O culto dos deuses era celebrado na própria casa Romana, presidido pelo pater famílias (o pai). Nos vários templos existentes nas cidades, as cerimónias do culto eram presididas por sacerdotes-magistrados, que dispunham de grande autoridade e eram muito respeitados. O imperador era o supremo sacerdote, isto é, pontifex maximus.

  A religião Romana tradicional deixava em muitas pessoas uma certa frustração e o desejo de se entregarem a manifestações religiosas mais espiritualizadas. Não admira, portanto, que começassem a ter êxito em Roma os novos cultos de mistérios, relacionados com crenças muito complexas, provenientes do Oriente, que prometiam uma vida eterna para além da morte. Nos últimos tempos do Império, ganharam muitos adeptos os cultos de divindades orientais, como Ísis (do Egipto) e Mitra (da Pérsia). Vinda também do Oriente, no século I d.C. uma nova religião propagar-se-á por todo o Império. É o Cristianismo.

  Os Romanos eram também muito supersticiosos. Tentavam conhecer a vontade dos deuses através de práticas de adivinhação feitas pelos áugures: procuravam indícios sobre as intenções divinas no voo das aves, no traçado do raio, nos sinais existentes nas entranhas dos animais sacrificados (no fígado, sobretudo). Os sacerdotes Romanos estabeleciam periodicamente os dias bons e maus, isto é, os dias de sorte e os dias de azar (dias fastos e nefastos). Ninguém se atrevia a tomar decisões importantes em dias nefastos. Do próprio nome dos adivinhos Romanos (áugures) vieram as expressões «bons augúrios» e «mau agoiro».

deuses

deuses

deuses

Deuses e Deusas na Roma antiga

Na fundação de Roma, os deuses foram Numina, manifestações divinas, sem rosto, sem forma, mas não menos poderosa. A idéia de deuses como seres antropomorfizados veio depois, com a influência de etruscos e gregos, que tinham forma humana. Alguns dos deuses romanos são pelo menos tão antigo como a fundação de Roma.
O conceito de numen continuou a existir e foi relacionado a qualquer manifestação do divino. Para os romanos, tudo na natureza é pensado para ser habitada por Numina, o que explica o grande número de divindades do panteão romano, como será mostrado. Numina manifestar a vontade divina por meio de fenômenos naturais, que o Romano piedoso em constante busca interpretar. É por isso que muita atenção é dada à presságios e portentos em todos os aspectos da vida cotidiana romana.
Um grupos de doze Deuses chamaram Dii Consentes é especialmente honrados pelos romanos:
  • Iuppiter
  • Iuno
  • Minerva
  • Vesta
  • Ceres
  • Diana
  • Vênus
  • Mars
  • Mercurius
  • Neptunus
  • Volcanus, e
  • Apollo.
    Estes são os listados pela Ennius poeta sobre a Century 3 aC. Suas estátuas douradas ficou na Forum, mais tarde, aparentemente, na Consentium Deorum Pórtico. Como havia seis homens e seis mulheres, eles podem muito bem ter sido o adorado doze anos na lectisternium de 217 aC.
    A lectisternium é um banquete dos deuses, onde as estátuas dos deuses eram colocadas sobre almofadas, e onde estas estátuas foram oferecidas refeições. O número 12 foi tirado os etruscos, que também adoravam um panteão principal de 12 deuses. No entanto, a Consentes Dii não foram identificados com divindades etruscas, mas sim com os Deuses do Olimpo grego (embora o caráter original dos Deuses romanos era diferente do grego, não tendo mitos tradicionalmente associados). Os doze Consentes Dii são lideradas pelos primeiros três, o que para a Tríade Capitolina. Estes são os três pilares da religião romana, cujos ritos eram realizados na Vetus Capitoleum no Monte Capitolino.
    Mas o que melhor caracteriza a religião tradicional romana é a família ou culto familiar da Familiaris Dii. Neste culto, o Lar Familiaris (guardião do espírito - Genius - da família), o Loci Lares (espíritos guardiões do lugar onde a casa está construída), o Genius do paterfamilias (Casa do Pai), os Penates Dii (patrono deuses da despensa), o Dii Manes (espíritos dos mortos) e uma infinidade de outras divindades domésticas são diariamente adorado pelos membros da família. O culto doméstico é tão importante que até mesmo serve como modelo para diversas práticas do culto do Estado (por exemplo, havia os Praestites Lar, Penates publici, etc. Mesmo durante o Império, o culto imperial veio a ser baseada no culto doméstico , agora interpretada como o culto do gênio do Imperador, paterfamilias da família de todos os romanos).
    Outros deuses importantes são


  • Ianus




  • Saturnus




  • Quirino




  • Volturno




  • Empalidece




  • Furrina




  • Flora




  • Carmenta




  • Pomona




  • Portunus




  • Fontanus.



  • Há também um grupo de divindades misteriosa formada por divindades tutelares nativas, deuses ou heróis divinizados rio de Lácio que são coletivamente chamados Dii Indigites (por exemplo, Enéas deificado, Fauno, Sol Indiges, Iuppiter Indiges, Numicus). Uma multidão de outras divindades também é tradicionalmente adoravam, que inclui divindades tutelares (por exemplo, Roma, Tiberinus), nativo divindades Latina (por exemplo, Bellus, Bellona, ​​Liber, Libera), divindades abstratas, tais como Fortuna (Fate), Concórdia (Concórdia), Pax (Paz), Iustitia (Justiça), etc. Pré-romana nativa divindades italiano adotado, principalmente a partir da sabinos e etruscos são também adoraram: Nerio (Sabine divindade e consorte de Marte), DIUS Fidius (Sabine também), etc Na verdade, Quirino e Vertumnus também foram aprovadas, respectivamente, a partir da Sabines e etruscos. O Inferi Dii, deuses do Underworld (Inferus) são Dis / Orcus e Proserpina, equiparado aos deuses gregos Hades / Plouton (Plutão em latim) e Perséfone. Estes deuses simbolizam o poder criativo da Terra que fornecem os seres humanos os meios de subsistência (Dis = = riqueza Plouton em grego). O Inferus também é tradicionalmente considerado como a casa para os espíritos dos mortos, embora o conceito de vida após a morte foi bastante variada.
    O espírito piedoso dos romanos consiste de um desejo constante para trazer a favor do divino sobre ele, a família eo Estado. Como tal, o Roman é naturalmente disposto a pagar a homenagem merecida e sacrifício às divindades estrangeiras, especialmente se ele for na sua terra. Para alcançar a vitória na guerra, os romanos frequentemente solicitado o favor dos deuses de seus inimigos, pagando-lhes sacrifícios ainda maiores do que aqueles oferecidos por seu próprio povo. Este espírito unidos pela afluência de estrangeiros que resulter seja do comércio ou da conquista, cultos brough novo a Roma. Estes foram os esperados democraticamente aprovadas pelo permitindo os sacerdotes desses deuses para estabelecer templos em Roma. Entre as divindades estrangeiras, o Novensiles Dii, são Apolo, Ceres (estes foram adotados o mais cedo para permitir que eles se tornem parte do Consentes Dii), Baco / Dionísio, Sol Invictus Heliogábalo, Isis, Serapis, Cybele, Attis, Mithras e muitos outros.

    Dii Consentes

    Iuppiter é o Deus do céu, a lua, ventos, chuva e trovões, que se tornou rei dos Deuses, após derrubar Saturnus seu pai. O antigo nome de Iuppiter foi Diespiter, cuja raiz é Dios (= Zeus, Deus) + Pater (Pai =). Como Iuppiter Optimus Maximus, ele é o Deus tutelar de Roma. Como um guerreiro, ele é Iuppiter estator protetor, da Cidade e Estado, que exorta os soldados a ser firme na batalha. Mas Iuppiter tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Iuno é Iuppiter 's esposa, irmã e rainha dos deuses, é a protetora do Estado romano. Seu festival, o Matronalia, é comemorado em março no calendas. Ela também é homenageado como Iuno Lucetia, celestial luz; Iuno Lucina, o parto, na qual a criança é trazida para a luz; Iuno Sospita, que protege o trabalho de parto das crianças;. Iuno Moneta, cujo sagrado gansos advertiu Roma de uma invasão iminente Iuno Moneta 's templo estava perto da casa da moeda, assim, seu nome era a raiz para "dinheiro". Mas Iuno tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Minerva, deusa da sabedoria e da aprendizagem, da meditação, criatividade, realizações, as artes, fiação e tecelagem, e do comércio. Minerva foi identificado com Palas Atena, doadora de vitória, quando Pompeu, o Grande, construiu seu templo com o produto da sua campanha oriental. Minerva e Marte são homenageados Quinquatras, cinco dias no equinócio da Primavera. Mas Minerva tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Vesta é a deusa do lar, do fogo doméstico e religioso. Seu festival é o Vestálias, realizada em 07 de junho, quando Seu templo é aberto a todas as mães que trazem pratos de comida. Vesta 's templo era o coração de Roma, onde o fogo sagrado queimou. O fogo foi atendido por seis virgens vestais, sacerdotisas que se dedicavam ao serviço da Deusa há trinta anos, e que eram chefiadas pelo Maxima Virgo, o mais velho Vestal. Vestais eram sempre precedidas por lictores, as únicas mulheres em Roma permitiu o privilégio. Se um homem condenado conheci uma Vestal, ele foi tolerados. Quando um romano fez a sua vontade, ele confiou ao Virgens Vestais. Mas Vesta tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Ceres é a deusa da agricultura. Durante uma seca em 496 aC, os livros sibilinos ordenou a instituição do culto de Deméter, Dionísio e Perséfone, Ceres chamado pelo Latin nomes, Liber e Libera Ceres era a deusa dos plebeus:. Edis a Plebis cuidou dela templo e tiveram suas residências oficiais nele, e foram responsáveis ​​por os jogos no Cerealia, seu festival original em abril 12-19. Houve um jejum de mulheres e nove dias do festival, quando as mulheres ofereceram a colheita do milho primeira a Ceres, originalmente celebrada a cada cinco anos, mas mais tarde - pelo tempo de Augusto - realizada a cada 04 de outubro.
    Diana, deusa da Lua e de lugares selvagens, a Caçadora Divina, protetora das mulheres e da Deusa virgem. Nos tempos antigos, ela era a deusa mãe da Natureza. Seu templo no lago Nemi estava em um bosque sagrado e foi guardada por seu padre, o Nemorensis Rex, o Rei da Floresta. Ele sempre foi um escravo fugido que tinha direito ao santuário de alimentos, e honra - até que ele foi morto pelo candidato seguinte. Mas Diana tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Venus foi originalmente uma deusa da Primavera, flores e trepadeiras. Por despacho do Livros sibilinos um templo no Monte. Eryx foi dedicado a Vênus como a deusa do amor e da beleza. Ela também foi Venus Genetrix, a mãe do povo romano através Aeneas Seu filho, que também era um ancestral do Julii. Ambos Júlio César e Adriano dedicou templos de Vênus Genetrix. Adriano ainda está perto do anfiteatro Flaviano. Ela tem também aspectos mais sombrios, como Venus Libitina, um aspecto de Vênus associada com a extinção da força vital. Venus mas tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Marte, deus da guerra, foi originalmente um Deus agrícolas cujo personagem mudou com a de seu povo. Por esta razão, ele é o mais romano dos deuses, o que representa a abundância dos campos, e as batalhas que devem ser ganhas para manter e ampliar as províncias que manteve Roma alimentado e próspero. Os seus sacerdotes guerreiros dançavam, o Salii, que cantou suas canções de guerra nas ruas durante sua festivais. Suas lanças sagradas e 12 escudos foram mantidos em seu templo no monte Palatino. Mas Marte tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Mercurius é o Deus do comércio. A guilda de comerciantes honrados Mercurius em seu templo perto do Circus Maximus em seu festival em 15 de maio. Eles também aspergiu a si mesmos e suas mercadorias com água sagrada em uma cerimônia no Portão Capena. Mercurius quando tornou-se identificado com Hermes, ele assumiu as funções de mensageiro dos deuses, psychopompus que guia a alma dos mortos através do Underworld, e Deus do sono e sonhos. Ele também se tornou deus dos ladrões e truques, devido a um truque que ele tinha jogado no Apollo roubando e escondendo o gado do Deus Sol. Sua serpente enroscada pessoal, o caduceu, foi originalmente varinha de um mágico para a riqueza (que pode ser por isso que é o símbolo da profissão médica), mas tornou-se identificado mais tarde como um arauto da equipe. Mercurius, mas tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Neptunus, Deus de toda a água doce (de rios, nascentes, etc) e de realizações equestre. Equiparado ao grego Poseidon, Ele é também o Deus do mar. Ele tinha templos no Flaminius Circus e mais tarde no Campus Martius. Seu festival, o Neptunalia é comemorado em 23 de julho. Neptunus mas tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Volcanus, o Deus do fogo do céu, os relâmpagos e os incêndios causados ​​por ele, ele é o fogo ardente (oposição ao fogo doméstico, Vesta). Ele foi equiparado ao Haephestus grega, Deus do fogo forja, e vulcões. Como um Deus da natureza, ele era casado com a Maia, Deusa da Primavera. Equiparado a Haephestus, ele fez raios Iuppiter 's e casado com Vênus. Em seu festival, o Volcanália em 23 de agosto, os peixes foram throuwn no fogo da lareira. A erupção do monte Vesúvio em 79 AD aconteceu no dia da Sua festa. Como Deus dos trabalhadores de metal, Ele também tem um festival em 23 de maio. Como Deus de conflagração, Seus templos foram construídos fora do pomerium, no Campus Martius. Mas Volcanus tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...
    Apolo, deus grego do Sol, a profecia, tiro com arco, música, poesia, inspiração e de cura, a perfeição da beleza masculina, irmão gêmeo de Diana. Apollo ganhou destaque no quinto século aC, quando os livros sibilinos da Apollo 's profecia ( que havia sido oferecido ao rei Tarquínio Superbus pela Sibila de Cumas) ditou a introdução do seu culto em Roma, na sequência de uma praga. Além de Cumas, Sua oráculos eram também em outros lugares, como Ionia, Delos, Delphi, Erithrea. Foi Apolo que deu o dom de profecia a Seu amante Cassandra, que foi condenado a falar a verdade, mas nunca para ser acreditado. Apollo é pai do Esculápio Deus. Mas Apollo tem muitos aspectos, atributos, nomes e epítetos ...

    Dii Familiaris

    A Familiaris Lar é o espírito guardião de uma família e simboliza a família. Ele foi homenageado em todas as ocasiões da família: um novo brideoffered uma moeda e um sacrifício ao entrar em sua nova casa. Carneiros são sacrificados para o Lar Familiaris após os funerais como um rito de purificação. Durante o 1 º século dC, os romanos vieram para homenagear dois Lares em vez de um, tornando-se fortemente ligado com a penates. No lararium, o Lares são geralmente representados na dança poses, levando rhytones grego do vinho.
    O Loci Lares são os espíritos guardiões de um lugar. No lararium, o Loci Lares do lugar onde a casa é construída também são homenageados, sendo representada por um ou mais serpentes.
    Cada homem tem um Gênio, cada mulher um Iuno. Esta é a força criadora que engendra o indivíduo e enche ele / ela com a aprendizagem, crescimento e moralidade. Este espírito permanece com a pessoa até a morte. O Gênio do paterfamilias merece honra especial, e é representada no lararium por um homem vestido de branco com a cabeça coberta pela toga.
    Os Penates são conectados com cada família. Se os movimentos da família, a Penates ir com ele. Eles são os espíritos da despensa, de comida e bebida, e eles compartilham a lareira como um altar com a Vesta Deusa.
    O Manes são os espíritos dos antepassados ​​mortos. Quando o falecido recebe as honras devidas e ritos, ele está autorizado a subir a partir do Submundo para proteger sua família. Isto está em contraste com o Lemures ou larvas, fantasmas mal que são as almas dos mortos que os Inferi Dii se recusou a receber no Underworld.
    Cada canto da casa está sob a influência de um Deus protetor. Forculus protege a porta, o limiar Limentinus, Cardea as dobradiças. Vesta protege o coração. Cada ferramenta tem também o seu espírito protetor: Deverra protege a vassoura, Pilumnus o pilão, Intercidona o machado.
    A geração de um ser humano também é regido por deuses protetor. Iuno e Mena garantir o fluxo menstrual da futura mãe. Jugatinus preside à união do homem e da mulher. Cinxia ou Virginensis descobrir cinto da mulher. Subigus entrega-a ao homem. Prema comanda a penetração. Inuus (Tutunus ou Mutunus) e Pertunda pôr fim a virgindade. Ianus, Deus de passagem, abre o caminho para a semente geradora emanava Saturnus, mas é Liber, que permite a ejaculação. Uma vez concepted, o novo ser humano precisa Fluonia ou Fluvionia, que mantém o sangue nutritivo. Mas a nutrir em si é presidida pelo Alemona. Para evitar os perigos de cabeça para baixo a gravidez, Postverta e Prosa são invocados. Nemorensis Diana também é invocado para permitir uma boa gravidez. Três dities proteger a mãe da violência de Silvano: Intercidona, Deverra e Pilumnus. No átrio do, uma aposta é de instalação para Pilumnus e Picumnus ou Iuno, e uma mesa está configurado para Hercules. Nona e Decima permitir o nascimento entre o mês nono e décimo. Mas é Egeria que faz o bebê sair (egerere). Parca ou Partula presidir ao nascimento, mas é Vitumnus Quem dá a vida, Sentinus os sentidos. Após o nascimento, Lucina, portador da luz, deve ser invocado. Lucina também é a Deusa a quem estéreis (ou com desease gravidez) mulheres dirigir as suas orações. Após o nascimento, as mulheres grávidas devem ser purificados, e é Iuno Februa (Februalis ou Februlis) Quem liberta-los da membrana placentária. Com a ajuda de Levana, o sábio-mulher levanta e apresenta o filho para a mãe. O pai então levanta a criança com a ajuda de Statina (Statilina, Statinus ou Statilinus).